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domingo, 9 de janeiro de 2011

Capítulo 08





"Dreaming is not so hard once you've found your shooting star."


Poderiam ter passado segundos, horas, ou talvez toda a eternidade desde que ele a abraçara. Ela não saberia dizer. Quando os braços acolhedores se afastaram, ela ergueu o rosto para ele, e surpreendeu-se ao notar que os olhos azuis estavam marejados.
- Taylor, você está...
- O que é isso que você está usando? - Interrompeu Jéssica, apontando as calças do loiro, sem hesitar. Ele pareceu repentinamente incomodado.
- Longa história... - Disse simplesmente, olhando para os lados, envergonhado. Caroline balançou a cabeça. Não queria saber sobre calças naquele momento.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntou ela. Ele a segurou pelas mãos, olhando em seus olhos.
- Eu mudei de ideia. Descobri que preciso estar com você, precisava te ver... fiz mal?
- Não... mas... ah... - Ela corou ao ouvir as palavras dele. - Eu não sei... como chegou aqui? Quer dizer...
- Eu estava no avião de vocês, mas não queria supreendê-las lá, achei que seria uma ideia ruim. Depois fui procurá-las durante a conexão, mas ainda não havia pensado no que falar e desisti.- Tagarelou ele. - E aqui estou eu, ainda sem saber direito o que dizer... mas... bom...
As duas olhavam para ele, ligeiramente boquiabertas.
- Eu amo você. - Disse ele, olhando para Caroline. O vermelho no rosto dela se intensificou.
- Tay...
- Uau, é a primeira vez que me chama assim. - Falou ele sorrindo.
- É a primeira vez que você diz isso! - Respondeu ela, fazendo menção de abraçá-lo novamente, mas Jéssica a impediu.
- Por favor, parem com isso, estão começando a me deixar constrangida. - Reclamou ela, se colocando entre os dois. - Você. - Disse, apontando acusadoramente para Taylor. - Vai ficar onde? Nós precisamos ir embora.
- Ele pode ficar na minha casa. - Disse Caroline rapidamente.
- Nossa, sua mãe vai adorar. - Ironizou Jéssica, falando em português para que Taylor não entendesse. - Seu pai, então... "olha, a Caroline e o cara dos posteres dela... epa..."
- Eles não vão ligar, eu posso explicar a situação toda...
- Algo do tipo... "Oi mamãe, esse é o tecladista da minha banda preferida. Ele me seguiu até o Brasil... e ah, ele me engravidou."
- Ei, falem em inglês. - Reclamou Taylor, que não fazia a menor idéia sobre o que elas conversavam.
- Ok... - Disse Caroline, tensa, se virando para ele. - Você pode ir para a minha casa? Não precisa ficar muito se não quiser, é só para...
- Eu adoraria ir.
As duas garotas se entreolharam, apanhando a bagagem e começando a caminhar lentamente em direção aos taxistas. Queriam muito discutir o que estava acontecendo, mas não podiam dizer nada na presença de Taylor. Se despediram diante do ponto, onde Jéssica iria pegar um carro separado para sua casa.
- Me ligue depois e conte tudo. - Cochichou ela, abraçando a amiga. Então sorriu para o loiro. - Tchau, Taylor.
Os dois acenaram para a garota, e entraram no táxi mais próximo.
- Nós vamos para a Vila Mariana - Disse Caroline ao motorista, se virando em seguida para Taylor. Não deixou de perceber que ele observava os prédios com interesse, uma curiosidade crescente.
- Eu já estive aqui antes. - Comentou ele, apontando um prédio colorido de vermelho e amarelo, que se destacava em meio à massa cinzenta da cidade. - Me lembro desse lugar da última vez que vim aqui.
Ela não respondeu, apenas fez um barulhinho engraçado, algo entre uma risada e um espirro.
- Você está bem?
- Estou... é que não consigo acreditar... você está aqui mesmo...
Ele riu baixinho.
- É, eu estou.
- É tão esquisito... eu olho para você, e parece que é outra pessoa... quer dizer, não leve a mal, mas eu estou mais acostumada com "Taylor Hanson, meu ídolo"... e não "Taylor, o cara que disse que me ama".
- Qual deles você prefere?
- Eu gosto dos dois... essa conversa não faz sentido, vocês são a mesma pessoa. - Disse ela, abobada.
- Bom, eu gosto mais do segundo. - Comentou ele, rindo. - O segundo é mais feliz.
Ela se calou.
- Por que? - Perguntou após um momento, sem conseguir se conter.
- Porque você também poderia nos chamar de... "Taylor Hanson, infeliz com seu casamento"... e "Taylor, encontrou sua alma gêmea."
Caroline tinha mil perguntas a fazer, mas sabia que aquela não era a melhor hora. Não queria pressioná-lo com nada, sentia que a qualquer segundo ele poderia mudar de ideia, perceber a loucura que estava fazendo e pegar um avião de volta para os Estados Unidos. Portanto, se contentou em passar o resto da viagem até sua casa em silêncio, embora ele continuasse olhando para ela a todo momento, cheio de expectativa.
- Chegamos. - Disse ela, quando o táxi estacionou em frente à um pequeno sobrado branco. Após pagarem o motorista e pegarem as malas de Caroline, ambos ficaram em pé, apenas observando a casa.
- O que você acha? - Perguntou Caroline casualmente.
- Que lugar bonitinho. - Taylor comentou, reparando no pequeno jardim de azaleias que circundava o portão. - Não sei porque, sempre imaginei que morasse em um apartamento.
- Só tenho cara de rica, mas não sou. Aqui é difícil encontrar apartamentos baratos. - Disse ela rindo, enquanto arrastava sua bagagem até a porta de entrada. Ele a seguiu, desajeitado.
- O que foi? Você está nervoso? - Indagou a garota, ao perceber que ele parecia respirar com dificuldade. Taylor assentiu.
- Acho que sim... não havia pensado nisso antes de vir para cá... seus pais não me conhecem, não posso ficar aqui.
- Eles te conhecem muito bem, aliás, acho que não aguentam mais ouvir o seu nome... ou ver o seu rosto. - Disse ela, esforçando-se para não rir. Tocou a campainha logo em seguida. Ele tentou protestar, mas a porta foi atendida quase imediatamente pela mãe da garota.
- Carol! - Gritou a mulher diante deles, sem tentar esconder sua emoção. Puxou a filha para abraçá-la, obviamente quase chorando de saudades.
Márcia era mais nova do que aparentava. Era apenas uma adolescente quando sua filha nascera, mas desde então a vida havia sido muito dura com ela. O rosto precocemente marcado pelo tempo se contorcia em um sorriso deslumbrante ao ver Caroline, mas ele desapareceu quando ela percebeu quem a acompanhava. Márcia tinha certeza de já ter visto aquele homem em algum lugar, embora não se lembrasse exatamente onde.
- E quem é o seu amigo? - Perguntou ela, cautelosa.
- Esse aqui é o Jordan, mamãe. Ele não fala português, mas a gente pode se conhecer melhor depois... preciso deixar essas coisas lá no quarto...
Márcia, que não entendia uma palavra de inglês para sequer tentar começar uma conversa, se afastou da porta para que os dois entrassem, mas seus olhos observadores acompanharam o casal até que eles sumissem ao virar o corredor.
- Você me apresentou como "Jordan", ou é impressão minha? - Perguntou Taylor.
- É o seu nome, oras.
- Carol... - Começou ele, e ela sabia onde ele iria chegar.
- Ok, desculpe! - Cochichou a garota com urgência. - É que eu notei que ela te reconheceu, mas acho que não sacou quem é você... se eu falasse que seu nome é Taylor ela iria lembrar na hora e surtar ali na porta mesmo.
- Meu Deus, então eu não deveria estar aqui?
- Calma, é claro que deveria. Só preciso ir devagar...
A garota abriu a porta do seu quarto, empurrando a mala para dentro. Seus pais haviam mantido o lugar impecável enquanto ela estivera viajando, parecia não haver sequer um grão de pó ali. Taylor observou tudo com curiosidade, rindo de leve ao notar a imagem colada atrás da porta.
- Acho que conheço essas pessoas. - Comentou ele.
- Argh, que constrangedor! - Murmurou ela, puxando depressa o poster do Hanson e enrolando-o, enquanto corava loucamente. Mas Taylor já saíra andando pelo quarto, abrindo as gavetas e observando tudo com interesse. Ela não pareceu gostar muito disso.
- O que está fazendo? Não mexa aí.
- Por que? Algum segredo? - Perguntou ele distraidamente, analisando uma variedade de fotos de Caroline.
- Não, mas é particular. - Ela respondeu, enquanto começava a desfazer suas malas. Mas não parecia estar realmente se importando, de fato, estava feliz em saber que ele demonstrava tanta curiosidade nela.
- Quem é esse? - Taylor segurava a foto de Caroline com um garoto, ambos vestidos formalmente.
- É o meu primo. - Disse com simplicidade. - E essa era a minha formatura do colegial.
- E quem é esse aqui? - Ele mostrou outra foto.
- Outro primo. - Falou ela, sem se dar ao trabalho de olhar.
- Você beija seus primos desse jeito?
- Argh, ok, esse é o meu ex namorado. - Disse ela, erguendo os olhos, constrangida.- Pare de mexer nessas fotos.
- Por que guarda a foto dele? - Perguntou Taylor, enciumado.
- Foi meu primeiro namorado, eu gostava muito dele.
- Por que terminaram então?
- Porque gritei o seu nome na cama. - Disse Caroline. - Calma, brincadeirinha. - Acrescentou, ao vê-lo arregalando os olhos.
Ele continuou remexendo as coisas da garota, parando de vez em quando para fazer algum comentário.
- Oho, acho que encontrei sua certidão de nascimento. - Disse de modo triunfante, correndo os olhos pelo documento. Seu sorriso foi se desmanchando gradativamente, à medida em que lia.
- Caroline, você tem dezenove anos?
- Ah, não era pra você ver isso. - A garota correu até ele, arrancando o papel de suas mãos. Mas o olhar chocado permanecia.
- Dezenove...?
- É, e daí? O que você vai querer comer? Posso pedir para a mamãe... - Disse ela rapidamente, tentando mudar de assunto.
- Não sabia que era tão nova assim. Zac me disse que perguntou a idade de vocês, e certamente não era essa. - Comentou ele em voz baixa.
- Ei, calma aí. Ele perguntou se nós podíamos beber... e como não falou em que país se referia... er... tecnicamente... não mentimos... - Ela se calou, vendo o poder dos seus argumentos ir por água abaixo, uma vez que Taylor não mudava sua expressão.
- Você é quase uma criança...
- Ok, agora está começando a me ofender.
- Mas é verdade Carol, o que foi que eu fiz com você? - Sua voz demonstrava desespero. - Está esperando um filho, nossa, o que foi que eu fiz...
- Shhh! - Pediu ela, preocupada que alguém pudesse estar ouvindo. - Escute, o que está dizendo? Você tinha a minha idade quando teve o seu primeiro filho.
- Sim, mas eu sou homem.
Ela revirou os olhos, sem se dignar a responder. Fechou a cara para ele e voltou a guardar suas roupas, fingindo não se preocupar. Após vários minutos de silêncio ele se aproximou lentamente.
- Você está brava? - Ela não respondeu, mas ele insistiu. - Qual é Carol, não me ignore.
- Não, só estou magoada. Por que isso importa tanto, afinal?
- Não importa, me desculpe... eu só fiquei um pouco surpreso.
- Quero dizer, se você acha que eu sou uma criança ou ajo como uma, não sei o que está fazendo aqui. - Comentou ela, parecendo não ter escutado a resposta dele.
- Eu não acho isso... me desculpe, de verdade. Sua idade não faz diferença.
- Estou vendo. - Reclamou ela, embora estivesse começando a amolecer.
- Eu amaria você do mesmo jeito. Mesmo se tivesse oitenta anos, mesmo se tivesse doze... ah, bom, doze não, né.
Ela não resistiu. Voltou a sorrir.

*****


- Crianças, vou servir o jantar. Você poderá apresentar seu.. ah, amigo para o seu pai, Carol. - Gritou a mãe de Caroline, batendo na porta.
- Crianças?! - Comentou a garota em voz baixa, indignada.
- O que foi? - Perguntou Taylor, que não estava entendendo coisa alguma.
- Nada, mamãe veio nos chamar para jantar. Meu pai está aqui. - Taylor engoliu em seco ao ouvir aquilo.
- Não acredito que está nervoso. - Disse Caroline, rindo baixinho.
- Oras, faz tempo que não preciso conhecer pais de namorada.
"Namorada?"
- Ok, Taylor... antes da gente ir até lá... você precisa saber, mais cedo ou mais tarde eles vão te fazer uma pergunta. Mas eu vou perguntar antes.
- O que é?
- O que você está fazendo?
- Ahn... - Começou ele. - Estava te ajudando a guardar as roupas... agora não estou fazendo nada.
- Você me entendeu. - Disse ela.
- O que quer dizer, exatamente?
- Quero dizer... bom, não leve isso a mal, estou muito feliz por você estar aqui... nem imagina o quanto... na verdade, é como se o meu maior sonho estivesse se tornando realidade. - Ela desabafou. - Mas... o que você pretende? Por que mudou de ideia? Por que me chamou de namorada? Você tem uma esposa...
Ele suspirou. Sabia que precisariam ter aquela conversa uma hora ou outra.
- Carol... eu não sei se você acredita nessas coisas... mas...
- Hum?
- Bom, é difícil de explicar.
- Por favor, tente.
- Carol... - Recomeçou Taylor, tentando escolher bem as palavras. - Eu não acho que tenha sido o acaso que te colocou naquele show, na minha frente, no primeiro dia em que te vi.
- Não foi o acaso... foi a Jéssica, que me usou de cobaia para chegar à primeira fila.
- Sim, bem, não é o que eu quero dizer... o que estou pensando é... por que você? Por que escolhi você, entre todas aquelas garotas na plateia?
- Bom, você precisava escolher uma né, se Give a Little é uma música que...
- Espere... - Interrompeu Taylor, balançando a cabeça. - Acho melhor eu abordar isso de maneira diferente. Ok. Lembra-se no dia seguinte ao show, quando nos falamos na caminhada... e eu perguntei quantos shows você já havia assistido?
- Sim, me lembro.
- Eu perguntei aquilo porque não era a primeira vez que eu a via... mas não havia sido em nenhum show.
- Ahn... - Fez Caroline, sem saber como isso explicaria o motivo de ele estar ali.
- Apenas ontem me lembrei de onde te conhecia, e foi isso que me fez mudar de ideia. - Explicou Taylor.
- E de onde você me conhecia?
- Dos meu sonhos, você é minha dream girl.
Caroline deu um sorrisinho de lado, olhando cautelosamente para ele, como se esperasse que a qualquer momento ele fosse berrar "ZOEIRA!". Mas isso não aconteceu.
- Hã?
- Ah, deixa pra lá. - Falou ele.
- Não, agora me explica.
- Se você não entendeu com isso...
- Está me chamando de burra, é?
- Não, Carol. - Taylor falou baixo, segurando as mãos dela. - Estou é achando que você não acredita nessas coisas... então tudo bem.
- Não acredito em que?
- Almas gêmeas, essas bobagens. - Disse ele, tentando fazer pouco caso do assunto.
- Eu acredito sim.
- Então, é o que estou tentando dizer... descobri que você é minha alma gêmea... por causa dos sonhos que sempre tive com você.
A compreensão finalmente perpassou o rosto da garota. Ele boquiabriu-se.
- Você quer... dizer o... a música...? Dream Girl? A música... de verdade? - Perguntou ela, tremendo de leve. Ele assentiu.
- A música... para mim...? - Ela pigarreou. - Você compôs?
- Eu escrevi a letra, não sabia que era para você... até te encontrar.
- Uau, ok... isso é muito para eu absorver... - Falou ela aflita, arregalando os olhos.
- Eu sei que é inesperado, não precisa me dar uma resposta agora.
- Uma resposta sobre o que? - Caroline estava confusa. Afastou-se dele lentamente, indo sentar na cama, achando que poderia desmaiar a qualquer segundo caso ficasse em pé. Mas Taylor a seguiu, indo sentar ao seu lado.
- Sobre nós, eu quero ficar com você. Você quer ficar comigo?
Ela não respondeu. Fechou os olhos, como quem se concentra, baixando a cabeça.
- Você está bem? - Perguntou ele, observando-a com cautela.
- Estou. - Ela ergueu o rosto, sorrindo. - O médico disse que eu devo evitar emoções muito fortes, mas é impossível quando estou perto de você... nem acredito que você esteja mesmo dizendo isso.
- E eu não acredito que você ainda não me respondeu. - Disse ele com uma risadinha. - É horrível ficar nessa expectativa, sabia?
- She loves to keep you in suspense. - Cantarolou a garota, se levantando. Ela parecia inesperadamente feliz. - É melhor irmos até lá, acabar logo com isso.
- Devo ter medo do seu pai? - Perguntou Taylor, se levantando também.
- Talvez... mas... é melhor eu arrumar outra calça para você. - Ela correu os olhos pela roupa dele, com um ar de riso. - Não que eu não goste do seu estilo, claro.
- Ah, eu me esqueci... não me julgue, ok? Eu saí de casa com pressa...
- Não tem problema. - Ela remexia o armário que acabara de arrumar, em busca de algo que ele pudesse usar.
- Isso é o melhor que eu tenho aqui... veja se serve. - Disse ela, estendendo um par de calças jeans envelhecidas. - O banheiro fica a... - Começou, mas Taylor já havia tirado as suas sem o menor constrangimento. Ela desviou os olhos, envergonhada.
- Você está vermelha. - Taylor riu baixinho. Provavelmente era aquela a reação que ele havia esperado. Ela continuou em silêncio.
- Por que está com vergonha? Você já me viu com menos roupas do que isso.
- Argh, pare. - Pediu Caroline. Ela podia sentir o calor que emanava de seu próprio rosto. Taylor continuou rindo sozinho, mas se calou.
Caroline arriscou olhar para ele, aliviada ao notar que já estava vestido.
- Prepare-se, esse não vai ser um jantar dos mais divertidos... - Comentou ela.


Foram recebidos na sala por Bernardo, pai de Caroline, que se adiantou para abraçá-la, emocionado. Quando ele olhou para Taylor, ela tratou de se adiantar.
- Pai, melhor conversarmos em inglês.
Acho que vocês não precisam de mim, vou estar arrumando a cozinha. - Disse Márcia na mesma hora, se afastando.
- Tudo bem, vamos nos sentar. - Falou Bernardo, indicando a mesa. - Então, como é mesmo o nome do rapaz?
"Taylor", ele se apresentou, ao mesmo tempo em que Caroline dizia "Jordan". Ela lançou um olhar aflito a ele.
- Taylor Jordan? - O pai estreitou os olhos.
- Jordan Taylor. - Corrigiu o loiro.
- Jodan Taylor? Que tipo de nome caipira é esse? - Comentou Bernardo rindo, fazendo Caroline repreendê-lo com um sonoro "PAI!"
Depois disso, ninguém mais falou nada. O único som que podia ser ouvido era o ruído de Márcia na cozinha, lavando a louça. Entretanto, o clima de tensão na mesa era perceptível. Caroline podia sentir a perna de Taylor tremendo ao seu lado.
- Então, de onde vocês se conhecem? - Perguntou Bernardo após vários minutos, pousando os talheres. Os outros dois se entreolharam. Era a hora.
- Nos conhecemos no show em Nashville. - Caroline olhou para Taylor, que com um aceno, a incentivou a continuar. - Agora estamos meio que... ah... juntos.
- Essa é nova para mim. - Bernardo sorria. Sempre havia sido despreocupado com esse tipo de coisa, mas aquele era apenas o começo da história. Caroline duvidava que ele fosse continuar tão tranquilo depois que soubesse de tudo que estava acontecendo.
- Papai... - Recomeçou ela. - Taylor é o tecladista do Hanson.
O sorriso de Bernardo foi sumindo gradativamente, à medida em que seus olhos se arregalavam. Caroline se encolheu na cadeira.
- O que? - A voz dele estava perigosamente baixa.
- Não há com o que se preocupar. - Disse Taylor de repente. - A nossa relação é verdadeira, eu a amo.
- Sua relação? - Sussurrou o pai. - Sua relação de o que, três meses? Caroline, você realmente acreditou nisso? - Indagou ele, sem se preocupar com a presença de Taylor. Caroline estava começando a ficar realmente envergonhada, e voltou a falar em português.
- Papai, é verdade. Nós queremos ficar juntos. Sei que o senhor pensa que ele é um famoso qualquer tentando se aproveitar de mim, mas não é nada disso... eu estou grávida. Temos uma relação sim, uma conexão que o senhor não imagina. E é real.
Bernardo deu um soco na mesa ao ouvir aquelas palavras, e se levantou com brutalidade, derrubando a cadeira.
- Como pode fazer isso Caroline?! Você não tem nenhum juízo? - Berrou ele, disparando em seguida para a cozinha, chamando pela mãe da garota. Ela por sua vez, continuou estática onde estava, assustada com a reação do pai.
- O que foi que houve? - Perguntou Taylor, finalmente se manifestando. - Por que ele está gritando? - Caroline escondeu o rosto nas mãos, sentindo seus olhos já marejados.
- Eu disse a ele que estou grávida. - Murmurou ela. - Me desculpe.
- Nossa... por que fez isso?
- Eu não sei, me desculpe, por favor... achei que seria melhor já contar tudo de uma vez, que idiotice...
- Não se preocupe, está tudo bem. - Disse Taylor a abraçando, mas a soltou imediatamente quando viu o pai da garota voltar à sala, acompanhado por Márcia, que segurava uma frigideira ensaboada e parecia não estar entendendo absolutamente nada.
- Sua filha tem uma novidade. - Disse Bernardo à esposa, com raiva. - Por que não conta a ela, Caroline?
- O que está acontecendo? - Perguntou Márcia assustada, olhando de um rosto para o outro.
- Ela está grávida. Grávida! - Bradou o pai, sem esperar que a garota respondesse. Até mesmo Taylor, que não entendia o que eles falavam, parecia estar extremamente nervoso. Apenas a mãe continuou com uma expressão neutra.
- Isso é verdade, minha filha? - Perguntou ela, com calma. Caroline assentiu, sem se atrever a encará-la.
- Eu acho melhor o seu namorado dar o fora daqui. - Disse Bernardo, antes que mais alguém pudesse falar qualquer coisa.
- Papai, não, por favor. - Interrompeu Caroline, se aproximando dele. - Não o trate desse jeito...
- Não vou tratá-lo bem só porque é famoso, pra mim é apenas o filho da mãe que engravidou minha filha!
- Não foi isso que eu quis dizer! - Protestou Caroline, ofendida. - Trate-o bem porque eu o amo. Papai, por favor, essa foi a melhor coisa que já me aconteceu... ele é o único resquício de felicidade que eu tenho nesse tempo que me resta... por favor, não tire isso de mim.
Ele continuava a olhar zangado para a garota, mas Márcia a observava com pena.
- Bernardo, tenha dó. - Disse ela com repreensão, se afastando do marido. - Taylor, Caroline, vamos nos sentar na sala de estar e conversar, diga a ele para vir, Carol...
- O que você está fazendo? - Sibilou Bernardo, indignado. - Vai mesmo apoiar isso? Olha a idade da garota, Márcia, como se não tivéssemos problemas suficientes...
- Ela parece feliz para mim... e para você? - Respondeu a mulher, indiferente. - Isso é o mais importante. Você se lembra a idade que eu tinha quando engravidei, Bernardo? Se lembra das coisas horríveis que meu pai disse a você? Como tem coragem de tratar o rapaz da mesma maneira está além da minha compreensão.
O homem se calou, ligeiramente envergonhado pela sua atitude histérica, mas ainda tremendo de ódio. Acompanhou os três até a sala, e sentou bem em frente à Taylor, somente para ficar lançando olhares raivosos em direção a ele.
Todos pareciam incomodados demais para começar uma conversa. Taylor se sentia pior do que todo mundo ali; acabara de ocorrer a ele que deveria ter pensado melhor na reação que os pais da garota teriam. De repente viu-se sentindo falta da única noite que passara com Caroline, no hotel, onde ambos podiam se manifestar com plena liberdade.
- Bom... - Começou Márcia, após um longo momento de silêncio. - Caroline, se você está mesmo grávida, há muitas coisas que devemos considerar. Podemos ir ao cardiologista novamente, só ele poderá nos dizer se isso pode acarretar alguma... ah, consequência.
- Ou você pode simplesmente não ter esse bebê. - Disse Bernardo, olhando feio para Taylor, como se a culpa fosse única e exclusivamente dele.
- Na verdade... eu acho que gostaria de discutir isso somente com o Tay, mamãe, se pudermos conversar...
- Tay? - Zombou o pai, com um olhar de desdém. - Já partimos para os apelidinhos carinhosos, é?
- Por Deus, se comporte. - Falou Márcia, olhando chocada para ele. Bernardo se levantou mau humorado, marchando rumo à cozinha. Em seguida, ela tornou para a filha. - Vocês é que sabem. Acho que é uma boa ideia, até. Ao menos dá o tempo para seu pai se acalmar. - Ela se levantou também. - Mas deixem a porta do quarto aberta, está bem, não quero esse homem surtando mais ainda. - Concluiu, indo atrás do marido.
Caroline não se mexeu por um momento, tentando absorver tudo que estava acontecendo. Era uma espécie de deriva entre um sonho e um pesadelo.
- Vamos... - Murmurou ela, voltando para o quarto. Taylor a seguiu.
- Seu pai me odeia, não é? - Perguntou ele em tom casual.
- Por enquanto... - Ela foi sincera. - Ele só precisa se acostumar... não se preocupe.
Caroline sentou na cama, esfregando os olhos. Aquele havia sido um dia complicado. Taylor sentou ao seu lado, acariciando de leve o braço dela.
- Desculpe por estar fazendo você passar por tudo isso. - Disse ele. - Não achei que seria tão difícil.
- Está tudo bem, e não é sua culpa.
- Acho melhor eu ir... preciso comprar algumas roupas, eu não trouxe absolutamente nada... e encontrar um hotel também.
- Não vá embora, por favor. Fique aqui... aqui tem roupas... por favor. - Pediu Caroline, desesperada.
- Ficar aqui? Acho que não é muito sensato. - Ele riu de nervoso.
- Espere... só um pouco. - Ela ficou olhando para ele, tentando gravar cada detalhe daquele rosto. Não sabia quanto tempo aquilo iria durar.
Naquele momento, Márcia apareceu na porta, sorrindo para os dois.
- Seu pai está um pouco mais calmo, fiz um suco de maracujá para ele. - Disse ela em voz baixa.
- Mamãe, Taylor pode ficar aqui não é? - Perguntou Caroline rapidamente.
- Ele...
- Se não puder, eu vou para o hotel com ele. Sou maior de idade, não preciso ficar . - Falou a garota, sem esperar que a mãe respondesse. Márcia alterou a voz.
- Sim, Carol, ele pode. - Disse ela. - Seu pai vai concordar, desde que ele fique em um colchão e vocês mantenham a porta aberta.
- Eu estou grávida. - Comentou Caroline, revirando os olhos. Márcia a olhou como quem diz "não force a barra."
- E então? - Perguntou Taylor quando a mulher se retirou.
- Você pode ficar aqui. Mamãe o convenceu. - Falou ela, feliz, pulando no colo dele.
- Sua mãe está sendo bem legal com tudo isso. - Disse Taylor, refletindo, enquanto a abraçava.
- Ela disse que quer me ver feliz... e eu estou.
Ele sorriu.


*****


Mais tarde, naquela noite, Caroline acordou; assustada ao se deparar com o par de olhos azuis a observando intensamente.
- O que está fazendo? - Perguntou, cheia de sono.
- Estava te olhando. - Disse Taylor, que estava sentado no colchão ao lado da cama da garota. Ele ainda estava com a roupa que usara durante o dia inteiro, e parecia não ter se movido desde que Caroline caíra no sono.
- Por que? Me assustou.
- É que você fica linda dormindo. - Ela franziu a testa, descrente. - E dessa vez estou acordado para apreciar.
Era uma sorte que o quarto estivesse tão escuro, assim ele não podia vê-la corando. Não que já não estivesse acostumado.
- Nunca sei o que dizer quando você é fofo assim... não imaginava isso, você costumava ser mais grosso comigo.
- É, eu sei... me desculpe. - Disse Taylor, puxando-a para o colchão. Caroline se segurou na cama, em protesto.
- O que foi? Venha aqui.
- Não posso, se meu pai entrar aqui e me ver com você, ele me mata. - Ela parecia realmente desapontada. - Desculpe, eu bem que gostaria...
- Tudo bem. - Falou ele, se afastando. - Vamos ter outras oportunidades.
Ela ficou intimamente feliz com a ideia.
- Até quando vai ficar no Brasil?
- Não sei... não posso me demorar muito... - Disse ele, pensativo. Caroline sentiu seu ânimo diminuir.
- Por que?
- Oras, eu deixei tudo de repente... preciso voltar, ver o que a banda vai fazer este ano... isso se eles já não me expulsaram dela. - Ele riu baixinho. - Tenho que começar a me mexer em relação ao divórcio... você sabe como essas coisas demoram...
- Divórcio? - Perguntou ela, seu coração acelerando.
- É, né... aos olhos da lei, sou um cara casado traindo sua esposa.
- Quanto tempo você acha que demora isso?
- Um ano... dois... eu não sei ao certo, vamos ver.
- Ah. - Fez Caroline baixinho.
- Algo errado? - Perguntou ele.
- Não, nada. - Ela se apressou em responder. Taylor parecia saber o que ela estava pensando, mas não teve coragem de comentar nada.
- É melhor eu voltar a dormir. - Disse a garota. - Você também deveria tentar.
- Ok... tem certeza que não quer vir pra cá?
Ela deu uma travesseirada na cabeça dele.

*****


Caroline despertou na manhã seguinte com a impressão de que tudo havia sido um sonho. Quase esperava acordar e dar de cara com Jéssica, ainda no avião, mas não foi o que aconteceu. O colchão desarrumado ao seu lado indicava que tudo havia sido real. Taylor, entretanto, não estava ali.
Ela se dirigiu lentamente à cozinha, onde a mãe preparava o café. Márcia deu um sorriso ao ver a garota.
- Bom dia. - Disse, esbanjando animação, e despejando umas cinco panquecas em um prato. - Quantas vai querer?
- Não quero mamãe, obrigada. Onde está o Taylor?
Márcia, que estava tentando evitar justamente aquele assunto, deu de ombros.
- Ele saiu daqui super cedo, não disse onde ia.
- Foi embora...? - Perguntou Caroline, desanimada.
- Não querida, as coisas dele não estão aí ainda?
- Ele não tem "coisas"... - Murmurou ela, se sentando à mesa. Começou a mexer distraidamente com a colher do açucareiro, sua mente longe dali.
- Caroline, tenho certeza que ele irá voltar logo, não se preocupe. - Falou a mãe. - É melhor você comer, temos uma consulta com o médico daqui a pouco.
- Mas já? Pra que? - Perguntou a garota, mordiscando um pedaço de pão sem a menor vontade.
- Para falarmos sobre o bebê. Você sabe que isso é sério.
- Tudo bem. - Caroline se levantou, afobada. - Só preciso trocar de roupa e já vou. Mamãe, se o Taylor voltar, segure-o aqui.
- Caroline, eu vou com você. - Disse a mãe, olhando estranho para ela.
- Não... mas... se ele voltar, quem vai abrir a porta?
- Seu pai está aqui.
- Você quer deixá-lo sozinho com o papai? Por favor, fique... - Pediu Caroline. Era um argumento válido.
- Está bem. - Falou Márcia revirando os olhos. - Mas já vou avisar a você, não fique moldando sua vida em torno desse rapaz, ele é apenas um ser humano. Não exagere, isso é pouco saudável.
- Blá, blá, blá... - Disse Caroline baixinho, voltando para o quarto.

*****


Poucas horas depois, quando finalmente havia sido liberada do médico, Caroline entrou novamente na casa, ansiosa.
- Onde está o... Taylor! Você não foi embora! - Berrou ela feliz, ao se deparar com o loiro, que estivera no sofá junto de Márcia.
- Ele estava me ensinando algumas coisas em inglês. - Disse a mãe, que parecia radiante. - Já sei quase todos os objetos na sala.
- Ah... uau... - Fez Caroline, que não esperava esse grau de paciência vindo dele.
- Vou fazer o almoço, seu pai logo estará chegando. - Márcia foi caminhando lentamente até a cozinha, lançando muitos olhares significativos à Taylor. Ela não parava de sorrir. Caroline ficou curiosa.
- Ei, o que está havendo? - Perguntou ela, ao notar que Taylor que tinha no rosto a mesma expressão de felicidade contida.
- Venha aqui. - Disse ele, puxando-a para o sofá. - Precisamos conversar sobre algo.
Caroline se sentou, apenas esperando. Ele parecia estar escolhendo bem as palavras.
- E então... como foi no médico?
- Tudo bem... ele disse que preciso fazer alguns exames, mas provavelmente o bebê não afetará minha saúde. Só preciso me cuidar mais do que as outras grávidas... por via das dúvidas.
- Isso é muito bom. - Falou Taylor. - Então vamos ter o bebê mesmo?
- Bom, eu... eu gostaria, já que você está aqui... mas...
- Eu quero. - Ele interrompeu imediatamente. - Muito.
Caroline baixou o rosto, sorrindo de lado.
- Então, o que precisamos conversar?
- Bom... - Taylor lançou um olhar à cozinha, de onde Márcia observava tudo discretamente. - Bem... é...
A garota aguardou, apenas olhando para ele.
- Eu não sei direito como fazer isso. - Reclamou ele, remexendo o bolso de sua camisa. - Acho que vou apenas dizer de uma vez. - Caroline continuava a observá-lo com curiosidade; seu coração quase parou ao ver o anel que ele puxara do bolso.
- Espere... - Disse ela, muito consciente do que estava prestes à acontecer. - Não... o que está fazendo? - Ele não deu nenhum sinal de que a ouvira.
- Você se casa comigo?
Ela ficou olhando para Taylor, completamente sem reação, mas ele não parecia estar disposto a quebrar o silêncio. Com o corpo inteiro tremendo, Caroline tentou recuperar sua voz.
- Eu... eu... Taylor... você não pode... meu Deus... isso é loucura, o que está fazendo? Você já é casado. Taylor, você...
- É um bom ponto de vista... embora, sabe, eu me contentaria somente com um "sim". - Disse ele, erguendo uma sobrancelha.
- Taylor, como eu poderia... por que está fazendo isso? Caramba, você está mesmo fazendo isso, eu não estou tendo uma ilusão, não é? - Perguntou a garota, ao ver que ele continuava imóvel com a pequena aliança em suas mãos.
- Estou, Caroline. Você precisa parar de me encarar como o ídolo distante, eu sou apenas isso... eu. O que você vê é o que eu sou. Sou apenas um homem que ama uma mulher, não é isso que as pessoas fazem quando se amam?
Me desculpe... - Murmurou ela. - Eu só estou muito... você não pode...
- Por que não? - Ele quis saber.
- Por que você é casado, ué!
- Olha... - Ele se aproximou, segurando as mãos dela. - Esse divórcio vai demorar meses para sair... então eu sei que não podemos nos casar legalmente, mas quem precisa disso? Eu só quero ter a chance de te chamar de minha esposa, e andar por aí com a prova disso em minhas mãos. Não precisamos de uma cerimônia religiosa, de um padre, nem de um cartório, nada disso é importante. - Ele deslizou o anel pelo dedo dela, fazendo-a baixar o rosto, surpresa. - Eu só quero consolidar a nossa união diante da nossa família, dos nosso amigos, você não quer isso? Quero que todos saibam que você é minha.
Taylor ficou olhando para ela, que parecia ter paralisado de vez. Apenas os olhos castanhos se mexiam, indo do anel para o rosto dele, inquietos.
- Por favor, vamos fazer isso... - Pediu ele, em voz baixa.
- Essa foi a coisa mais louca... mais linda que já me disseram. - Sussurrou ela, sem conseguir erguer os olhos. - Eu nem sei o que dizer.
- Diga que sim.


"Don't tell me I'm out of my head, let's stop wasting time."

10 comentários:

  1. amei! de mais! que fofo que ele está sendo com ela! nossa, é muito emocionante! :S quero ler logo o proximo capitulo! [/eusónãoqueriaqueelamorrecenofinal!
    mas eu não sei né! é você que escreve a historia *-*
    mas esta perfeita

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  2. aaah que coisa mais linda esse Tay! nossa, eu juro que nao quero nem pensar em um final triste! tá lindo demais! *-* até eu tô apaixonada por ele hahaha (como se eu já não fosse!)
    anciosamente esperando pelo próximo capítulo!

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  3. q fofo,me apaixonei + ainda por ele,hehe
    quero +++

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  4. Olá.

    Eu comecei a ler esta ff e achei muito bom a maneira como você escreve e fiquei me perguntando. Por que não divulga no mundo fan fic suas atualizações? Conheço algumas autoras que adorariam indicar sua estória e com isso, mais leitoras. Faça parceria conosco.
    Mas esse não é o caso, venho deixar meu comentário a respeito da estória.

    Eu não sou muito de ler fan fics que tem as esposas deles, mas o que me chamou a atenção foi a personagem principal, a situação dela. Confesso que fiquei emocionada no decorrer da estória e sei que muita coisa irá acontecer. Acho que você tem um grande talento e vale muito a pena divulgar sua fic, para que outras pessoas leiam e reconheçam isso.
    Eu não sou muito boa para comentar, mas estou ansiosa pelo próximo capítulo.

    Mundo Fan Fic

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  5. Olá.
    Eu venho dizer que a partir de hoje, estamos divulgando sua fic no blog, Mundo Fan Fic, que comentamos ali em cima. Gostaria de pedir apenas que quando atualizasse nos informasse por e-mail: mundofanfic@gmail.com ou na nossa página que iremos ver.
    Obrigada.
    Boa sorte.

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  6. Oi! sou nova por aqui :D
    Adorei sua história e o modo como a escreve.
    Gostaria de saber, se esta terá continuação.
    Beijos

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  7. Continuaçao? Do tipo, mais capitulos?
    Vai ter sim, os proximos ja estao prontos, inclusive... mas eu tive um super problema com o pc em que eles estao salvos, perdi o acesso temporariamente. :/ mas vou postar essa semana.
    E muito obrigada pelos comentarios, gente.

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  8. Sim, me referia a novos capítulos. Estava já ficando ansiosa para saber mais da história.
    Feliz em sabe que você pretende atualizar ainda nessa semana .... aguardarei.
    Beijos

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  9. esperando novos caps.... ansiosamente =)

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  10. autoraaaaaaaaaaaaaaaaaa cadê você?????????????????????????????????????????????????????????????????????/

    volta logooooo!!!!!!!!!!!!!rsrsrsrs
    beijosss

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